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Mario de Andrade



Mario Raul de Moraes Andrade, (São Paulo, 9 de outubro de 1893 — São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, romancista, crítico de arte, musicólogo da época do movimento modernista no Brasil e produziu um grande impacto na renovação literária e artística do país, participando ativamente da Semana de Arte Moderna de 22, além de se envolver (de 1934 a 37) com a cultura nacional trabalhando como diretor do Departamento Municipal de Cultura de São Paulo.
Mario nasceu em São Paulo e construiu praticamente toda a sua vida na metrópole. Na cidade, estudou e também lecionou por muitos anos, desde cedo demonstrando sua paixão pela cidade. Durante seu tempo de vida, Mario criou vínculos fortes com outros nomes do país, se correspondendo frequentemente com grandes artistas brasileiros, dentre quais se destacam Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Fernando Sabino e Augusto Meyer, e veio a falecer em 1945 na mesma cidade em que nasceu, após três décadas de trabalho que desempenhou em estilo vanguarda.
Considerado o escritor mais nacionalista e múltiplo dos brasileiros, Mario construiu um caráter revolucionário na literatura brasileira, que se iniciou com Pauliceia Desvairada, onde analisa a cidade de São Paulo e todos seus elementos (provincianismo, aristocracia, burguesia, rio Tietê, Avenida Paulista). Mario também é considerado um dos primeiros musicólogos do país, e seu maior interesse era a música, particularmente os ritmos nordestinos, nos quais tentou pesquisar e valorizar, assim como fez com a Missão de Pesquisas Folclóricas, tentando criar um estudo e uma descoberta das raízes culturais do Brasil. Isso também ocorreu com seu romance mais famoso, Macunaíma, considerada uma das obras capitais da narrativa brasileira no século XX.
A importância de Mario de Andrade continua sendo ativamente expressa nos dias atuais, e ainda se fala sobre sua obra seja para estudo ou para a investigação do Brasil: o filósofo Leandro Konder considera que talvez essa atualidade seja resultado pelo destaque que Mario tinha sobre os outros nomes do modernismo, "pela amplitude de sua cultura, pela vastidão dos seus conhecimentos […] [porque] tinha uma visão panorâmica abrangente [e] dispunha de um quadro de referências muito mais rico do que todos os outros."

Livros na Biblioteca:
  1. Amar, Verbo Intransitivo: Idílio
  2. Contos Novos
  3. Cartas a Manuel Bandeira
  4. Na Onda dos Versos

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