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Oscar Araripe



Oscar Araripe (Rio de Janeiro, 19 de julho de 1941) é um escritor e pintor brasileiro.
Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais em 1968 pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, foi eleito para o Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), e militou na Ação Popular (AP).
Foi jornalista no Correio da Manhã, Jornal do Brasil e Última Hora. Escreveu China, o Pragmatismo Possível, 1974. Editou, com Augusto Rodrigues, o jornal Arte e Educação. Autor da trilogia literária "Maria, Marta e Eu", sua obra foi analisada por Antônio Houaiss, Eduardo Portella, José Paulo Moreira da Fonseca, Márcio Souza e Vladimir Palmeira.
Na pintura introduziu a vela náutica (dracon poliester) como suporte (1984), o filme laser (como substituto do papel vegetal, outra de suas inovações) e desenvolveu técnicas próprias, como as transparências obtidas pelas pinturas por trás dos suportes. Tais inovações permitiram-lhe, inclusive, expor permanentemente ao ar-livre grandes telas, com estruturas de ferro como moldura. Sua obra Extinção Nunca Mais, exposta durante a Conferência das Nações Unidas, Eco-92, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, atingiu público estimado de dois milhões.
É citado na Bibliografia do Grande Dicionário Aurélio e verbete na Enciclopédia da Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho. Pintor paisagista, marinista, realista e subjetivo, possui vasta obra, em fase de catalogação pela Fundação que leva seu nome, sediada em Tiradentes, MG, onde também possui galeria pessoal.
Sua obra de pintura e desenho, nova, alegre e vivaz, mereceu a atenção crítica de Frederico de Moraes, Milton Ribeiro, Jean Boghici, Sérgio Rouanet, Luiz Galdino, Mário Margutti, Fernando Lemos, Tertuliano dos Passos, Marylka Mendes, Wilson Lima e Gustavo Praça. Destaque-se ainda sua obra denominada Pilares, de 1200 imagens, excentricamente arcaica, e seus bico-de-pena sobre Tiradentes, Ouro Preto, Bahia e Ceará, assim como seus eróticos, de grande pureza, e seus Jarros de Flores, de grande frescor. Realizou quase uma centena de exposições, majoritariamente individuais, no Rio, em Minas, na Bahia, em Brasília, no Ceará e em São Paulo. Expôs nos Estados Unidos, França, Espanha, Eslovênia, Grécia, Cuba e México. Retratou três heróis brasileiros: Tiradentes, Bárbara de Alencar e Tristão Araripe. Presentemente escreve Minha Vida de Pintor, onde apresenta suas idéias sobre a pintura, a literatura e a vida em geral. É casado com Cidinha Ribeiro de Alencar Araripe.

Livros na Sala de Leitura:
  1. Marta, Júpiter e Eu

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